São quatro os projectos portugueses distinguidos na 3ª edição do Prémio Internacional de Arquitectura BigMat ’17, cujos vencedores foram anunciados este sábado. O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, Açores, projecto do arquitecto João Mendes Ribeiro e do Gabinete Menos é Mais, de Francisco Vieira de Campos e Cristina Guedes, foi distinguido na categoria Reabilitação, enquanto que Casa em Alfama, de Pedro Matos Gameiro, distinguiu-se na categoria Cidade e Paisagem.Nas categorias nacionais, o prémio português foi para Álvaro Siza e Eduardo Souto Moura, pelo Museu Municipal Abade Pedrosa, em Santo Tirso. Pedro Maurício Borges, com Quinta da Tília, em Ponta Delgada, Açores, foi o mais votado pelo público, que teve pela primeira vez na história do BigMat possibilidade de participar nas escolhas. O Prémio Internacional foi para França, distinguindo o trabalho de Anne Lacaton e Philippe Vassal na FRAC (Fundação Regional De Arte Contemporânea), em Dunquerque.O júri desta edição foi formado por Xaveer de Geyter, Henrieta Moravcíkvá, Marc Barani, Francesco Isidori e Paulo David. O valor do Prémio Internacional é de 30 mil euros. Aos prémios nacionais são atribuídos 5 mil euros e aos vencedores nas restantes categorias cabe um prémio de 1500 euros.Com primeira edição em 2013 e realização bienal, os prémios criados pela BigMat, rede internacional de distribuidores independentes de materiais de construção, distinguem obras arquitectónicas criadas nos sete países em que a marca se encontra estabelecida – França, Bélgica, República Checa, Itália, Portugal, Eslováquia e Espanha.